As flores comestíveis são utilizadas na gastronomia desde a antiguidade. O seu consumo tem aumentado em vários países, nomeadamente em Portugal devido ao crescimento deste mercado e à sua utilização por chefs de cozinha dado que trazem cor e sabor aos seus pratos. Na verdade algumas flores são já consumidas com regularidade, como é o caso da couve-flor, dos brócolos e da alcachofra.
Nas flores comestíveis mais conhecidas incluem-se a capucinha, amor-perfeito, borragem, rosas e centáurea. As pétalas são a componente mais frequentemente consumida. Uma correta identificação da planta é fundamental pois algumas espécies são tóxicas, e têm sido identificados alguns casos de contaminação química (ex. inseticidas) e microbiológica (ex. Salmonella spp). Devem ser produzidas de acordo com o modo de produção biológico e adquiridas em estabelecimentos especializados e não em floristas.
A composição nutricional das flores não é muito diferente das outras componentes das plantas, como por exemplo, as folhas. Água é o seu principal constituinte, variando entre 70 e 95%. Os hidratos de carbono são o macronutriente mais abundante, nomeadamente açúcares e fibra dietética. Os minerais mais prevalentes são, de um modo geral, o potássio, cálcio, fósforo e magnésio. Globalmente, o amor-perfeito, capuchinha vermelha, cardo, brócolos e cebolinha podem ser considerados alimentos ricos em vitamina C.
Os estudos sobre o consumo de flores são ainda escassos mas globalmente a ingestão desta parte das plantas tem sido considerada segura, quando feita de forma moderada.
Fonte: Artigo da Acta Portuguesa de Nutrição 06 (2016) 32-37
Nas flores comestíveis mais conhecidas incluem-se a capucinha, amor-perfeito, borragem, rosas e centáurea. As pétalas são a componente mais frequentemente consumida. Uma correta identificação da planta é fundamental pois algumas espécies são tóxicas, e têm sido identificados alguns casos de contaminação química (ex. inseticidas) e microbiológica (ex. Salmonella spp). Devem ser produzidas de acordo com o modo de produção biológico e adquiridas em estabelecimentos especializados e não em floristas.
A composição nutricional das flores não é muito diferente das outras componentes das plantas, como por exemplo, as folhas. Água é o seu principal constituinte, variando entre 70 e 95%. Os hidratos de carbono são o macronutriente mais abundante, nomeadamente açúcares e fibra dietética. Os minerais mais prevalentes são, de um modo geral, o potássio, cálcio, fósforo e magnésio. Globalmente, o amor-perfeito, capuchinha vermelha, cardo, brócolos e cebolinha podem ser considerados alimentos ricos em vitamina C.
Os estudos sobre o consumo de flores são ainda escassos mas globalmente a ingestão desta parte das plantas tem sido considerada segura, quando feita de forma moderada.
Fonte: Artigo da Acta Portuguesa de Nutrição 06 (2016) 32-37
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